Na CPI instaurada para apurar gastos com os cartões corporativos pelo governo, observa-se a disputa entre o a gestão atual e a anterior.
Eu nem deveria me surpreender com tal tentativa do desvio de foco.
Vamos deixar tudo bem claro: qualquer executivo de empresas privadas sérias já trabalhou com cartão de crédito corporativo. É uma maneira eficaz de controlar gastos e evitar que o funcionário tenha que dispender seu próprio dinheiro a serviço da corporação e precisar solicitar reembolso depois.
Já tive cartão corporativo quando era executiva em várias empresas. Quando viajava a trabalho, ou precisava fazer qualquer gasto, bastava guardar a nota fiscal e , ao recber a fatura, justificar cada gasto.
Então, o foco deve ser em COMO os gastos são feitos no governo e não QUEM gastou mais. Com o QUE se gasta deveria ser o cerne da CPI.
O cartão corporativo não é o fim, sim o meio. Acabar com o cartão corporativo ou culpar quem o criou não vai evitar o gasto abusivo do dinheiro público. Seria como tirar o sofá da sala, como na piada do marido traído.
A falta de ética e a austeridade está nas mãos de quem usa e não na forma do pagamento.
Um comentário:
Condordo em genero, numero e grau. Voce ler meus pensamentos? Beijao
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