Dois acontecimentos chamaram a atenção na semana anterior: a inclusão do Brasil como o 70° país em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o rebaixamento do Corinthians à segunda divisão do campeonato brasileiro de futebol.
No primeiro caso entramos na lista por uma questão de média. Enquanto há bolsões de pobreza, mortalidade infantil e analfabetismo em estados como o de Alagoas (terra de Renan Calheiros), o Brasil convive com expecttaiva d evida, escolaridade e renda per capta digna da Suíça em estados do Sul, Sudeste e Distrito Federal.
No futebol, o campeão brasileiro de 2007, o São Paulo, é exemplode administração profissional e séria do esporte que é paixão nacional. Em contrapartida, o Corínthians foi vítima justamente do oposto, da máfia da cartolagem, dos dirigentes que fazem contratos milionários apenas visando ao enriquecimento pessoal, sem compromisso com a torcida, com os atletas, com a ética ou com as leis.
O Brasil, na média, tem IDH de primeiro mundo. O futebol paulista, na média, é o melhor do Brasil.
Duas situações que ilustram bem a dicotomia da nação. Uma analogia perfeita dos contrastes entre o que dá certo e o que dá errado nesta terra.
A prova de que com intenções sérias e pessoas éticas à frente dos projetos, este país tem jeito.
Um comentário:
Imagine nosso Brasil, como uma casa enorme que ganhamos, mas claro, não temos o suficiente para cuidar de tudo, ou não nos interessa cuidar de tudo, pois existirão comôdos que ficam distantes, nos quais quase ninguém irá. A não ser que se diga ter neles algo que possamos "aproveitar". Mas ai fazemos uma pequena propaganda, vamos até tal quarto, pegamos o que queremos e trazemos para onde é mais cuidado, mais bonito.
Nisso eu invejo os EUA, sei que são um povo, que merece críticas severas, mas o nosso também não merece? No entanto, lá você tem uma costa Leste, muito bem desenvolvida e uma costa Oeste idem, e ainda tem um centro (Texas, por exemplo) que se destaca. Lá as pessoas saem de um lugar para outro, não simplesmente porque procuram deixar de ser miseráveis.
Enquanto aqui temos IDH de Suiça, em menos de 1/4 do país e vida de africanos em uma grande parte. E não é falta de condições, mas sim falta de interesse. Quantos suiços se preocupam com a fome na África?
Os próprios africanos (vide Mr. Calheiros) quando vão para a Suiça, não voltam sequer para beijar a mãe africana, quanto mais cuidar de sua terra natal.
Jeito? Hummm... sei não!
Postar um comentário