quinta-feira, 17 de julho de 2008

O nome do jogo

Os cadernos de economia dos jornais transformaram-se em páginas policiais desde que a operação Satiagraha foi deflagrada pela Polícia Federal.

Prometo não tecer nenhum comentário sobre a náusea causada pela série de desdobramentos desta operação e de seu principal protagonista, o DD, ou D2 ou Daniel Dantas, com o perdão da má palavra.

Mas preciso falar sobre o batismo das operações da Polícia Federal. Como disse bem a crônica de hoje do Veríssimo, em O Globo, por favor, PF, não nos decepcione!

Podem dizer que os federeais usam de pirotecnia, que fazem a 'espetacularização' do cumprimento da lei e que querem até aparecer no melhor estilo 'justiça com as próprias' mãos, mas cá entre nós, duas coisas são muito apreciadas pela população neste momento :1) ver os suspeitos de crimes de colarinho branco, como Celso Pitta e Naji Nahas, sendo algemados e 2) deliciar-se com os nomes designados pela Polícia Federal para as investigações destes crimes.

Já existe até no site oficial a relação dos nomes das operações realizadas a partir de 2003 até 2008. Clique no link e veja.

Sejamos justos: os homens e mulheres da PF, além de eficientes investigadores, têm tido um trabalhão também para exercer a criatividade. Tem de tudo na lista, desde nome de filme e livro, até de cidades e de expresssões usuais. "saia justa', "feliz ano velho", "bye, bye, brazil" são apenas alguns exemplos.

Depois da Satiagahara, temo que o nível de criatividade tenha chegado ao limite. Mas confio nos agentes da Federal.

PS: o nome do delegado da última operação da PF quase ofuscou o nome da operação...francamente....Protógenes é praticamente a idéia perfeita para batizar uma única operação

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